A Holanda e
a Bélgica, entre outros países que legalizaram a prática legal da
Eutanásia, estão a praticá-la já sem limites. O Teatro LE
PUBLIC, em Bruxelas, teve em cena em 2019, a peça «À
Vida e à morte» e o enredo é sobre um novo conceito que começa a
invadir o “pensamento correcto” a favor da ultra-liberalização
da Eutanásia, em nome da… Ecologia, no sentido de “salvar o
planeta”.
É a
Ecotanásia. Ou seja: convencer e pedir às pessoas mais ou menos
idosas e com saúde, para voluntariamente pedir a morte. Assim,
haverá menos idosos/doentes e essa situação ajudaria a resolver o
problema das reformas e da ocupação dos hospitais nos casos de
doença. Deste modo, imagine-se: o dinheiro poupado com os “inúteis”
ou como tal considerados, seriam investidos em… projectos
ecológicos realizados ou a realizar por jovens empreendedores! ( cf.
Le Bulletin en ligne sobre o tema no IEB-EIB de 11 de Novembro p.p.)
A Ecotanásia seria a melhor maneira de salvar a “herança ecológica desastrosa
que (nós) deixamos aos nossos (eventuais) filhos. Salvar a Terra
promovendo a morte dos homens! Esta peça, nada ingénua, “é uma
ficção distópica que sobe aos palcos no momento preciso em que na
Bélgica, brotam novas propostas políticas, bem reais, de facto, que
visam nomeadamente permitir a Eutanásia às pessoas cuja vida esteja
acabada ou que estejam fatigadas de viver. Quando a Cultura serve a
Política, a sociedade vai mal!
Na Bélgica
ou por cá, onde já sabemos que o início do próximo ano, teremos a
Eutanásia aprovada no Parlamento, atendendo à actual composição
ideológica deste. E não se pense, ( e seria que se tivesse pensado
antes das eleições!) que é o voto das esquerdas laicas que vai
liberalizar a Eutanásia! (Peço aos meus leitores, muitos serão
cristãos, presumo, que vejam como vão votar neste assunto de suma
importância os deputados em quem votaram).
A história
da legalização na Holanda e na Bélgica, nomeadamente, permite-nos
afirmar que , abrindo uma frincha minúscula da porta de entrada na
legalização daquela, essa porta vai-se abrindo permanentemente. É
a chamada rampa deslizante. Aberta essa porta, convencendo os
incautos ou os distraídos, que é por compaixão e só para casos
bem dramáticos, que se abre a porta à legalização da Eutanásia,
podem crer que não a vão conseguir fechar, pois, passo a passo,
chegaremos, brevemente à ecotanásia.
Os exemplos
dos países onde a “matança” a pedido ou do chamado “suicídio
assistido” deveria alertar-nos para os enormes riscos que corremos
ao permitirmos a Eutanásia, um dos maiores recuos civilizacionais a
que temos assistido. As recentes campanhas de terrorismo ecológico
que têm varrido o Ocidente (porque será que a Greta não vai fazer
a sua campanha para a China, Índia ou Paquistão, os grandes
poluidores que, provavelmente, são os fabricantes da roupa que veste
ou dos telemóveis que usa?), querem culpar-nos, a nós, ocidentais,
da “catástrofe” climática que já estaremos a viver.
Criando-nos o sentimento de criminosos que só temos uma solução: desaparecer. Ou permitir que nos façam legalmente desaparecer, pois
a Terra deve prevalecer sobre o Homem! A propósito desta
“gretazição” alucinante e alucinada com que temos sido
massacrados, seria bom que nos informássemos como foi o
comportamento da Terra, quando ainda não havia homens nela, quanto à
“ alterações climáticas”.
A Geologia
ajuda-nos muito a saber que, por exemplo, o território que hoje é
Portugal, sem humanidade, já teve clima quente e seco (ver os
arenitos de Silves), mares cálidos, calmos e pouco profundos cheios
de corais (observem-se os calcários de Pataias) ou quentes e húmidos
como florestas equatoriais, cujas marcas estão bem presentes nas
ardósias de Valongo, por exemplo, ou admirar os vales glaciários da
Estrela (o vale em U do Zêzere) e da Serra da Peneda-Gerês, quando
as chamadas “neves perpétuas” atingiam grande parte do que é
hoje Portugal. ….
Ah!
Esquecia-me de dizer, o que todos sabem, que a Gronelândia, hoje
coberta com enormes massas de gelo que se vão fundindo, já foi
terra verde, daí o seu nome actual em dinamarquês(?), que significa
“Terra Verde”! ecotanásia, queremos? Por mim e para mim: Não!…
E não digo obrigado.
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