terça-feira, 2 de abril de 2019

Holanda demite-se da Associação Médica Mundial

Em Outubro, escrevi sobre a renúncia da Associação Médica Canadense da Associação Médica Mundial (WMA). Como se observa nesse artigo, a renúncia era ostensivamente sobre a preocupação do Canadá com o discurso inaugural do novo presidente da WMA, que eles alegavam conter algum plágio. O Presidente subsequentemente pediu desculpas para a satisfação da maioria dos membros. Na verdade, porém, a renúncia do Canadá ocorreu logo após a WMA não ter avançado com o pedido do Canadá de que a WMA suavizasse a sua forte postura ética contra a eutanásia e o suicídio assistido, como está sendo praticado no Canadá. 
A Associação Médica Real Holandesa também demitiu-se da WMA dois meses depois, citando o incidente presidencial como motivo para a retirada. Como um dos países do mundo mais ativos na eutanásia médica (incluindo a eutanásia psiquiátrica), eles também têm estado em oposição à forte posição da WMA contra a eutanásia e desejam que ela mude. Muitos entendem que suas razões para renunciar são similarmente uma cobertura transparente para sua oposição à posição da WMA. 
Talvez a renúncia do Canadá e dos Países Baixos diminua a pressão sobre o WMA para mudar sua posição poderosa e louvável. Resta ver o que a Bélgica vai fazer. Talvez esses países estabeleçam uma nova organização - The World Medical Euthanizing Association?

Mark S. Komrad