«O pretenso direito à autodeterminação parte de uma ideia abstracta, considerando o homem como um ser isolado que, nesta qualidade, pode tomar decisões. Contudo, o homem está sempre ligado ao seu semelhante: o doente é sempre um pai ou uma mãe, um filho ou uma filha, um sobrinho ou uma sobrinha, um amigo, um vizinho. Trata-se sempre de alguém que representa alguém para um outro. É precisamente esta solidariedade inegável que faz dela ou dele um valor inalienável para os outros. A autonomia do homem não é infinita: é limitada pela solidariedade recíproca.»
In O debate da eutanásia: Um caminho sem fim?, Fr. Dr. René STOCKMAN, Superior Geral dos Irmãos da Caridade. Ler artigo completo aqui.
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