segunda-feira, 7 de maio de 2018

A Eutanásia não fez parte dos programas eleitorais, diga ao seu partido que não concorda com a Disciplina de Voto


A presente Legislatura, eleita para a Assembleia da República nas últimas eleições de Outubro de 2015, tem dado sinais errados quanto ao respeito pela Democracia e pelos eleitores que representam.
No próximo dia 29 de Maio de 2018, vai decorrer a discussão e votação relativa à “Legalização da Eutanásia” (Homicídio Assistido).
Os Portugueses têm de ser lembrados que nenhum dos Partidos Políticos, por razões óbvias, colocou a Eutanásia nos programas eleitorais com os quais se apresentaram nas últimas eleições. Por esta razão não estão mandatados para a sua aprovação em sede parlamentar.
Existem partidos que têm “Disciplina de Voto” e outros “Liberdade de Voto”. Se não se revê na aprovação desta lei, e sabe que o Partido em que votou e por consequência o seu representante poderá viabilizar a Eutanásia, escreva para o seu grupo parlamentar e escreva:
Exmos. Senhores Deputados deste Grupo Parlamentar,
Dirijo-me aos Senhores Deputados, legais representantes dos cidadãos que como eu votaram neste partido, para lembrar que o meu voto nas últimas eleições não conferiu ao mesmo grupo parlamentar o mandato para viabilizar a discussão e legalização da Eutanásia, porque esta matéria tão importante não fazia parte do programa eleitoral”.
Pela defesa dos Direitos Humanos e da Dignidade da Vida Humana, manifeste o seu desacordo junto da Direção do seu Grupo Parlamentar através do site do Parlamento: https://www.parlamento.pt/Paginas/contactos.aspx

Aprovado projecto de lei do CDS sobre Direitos das Pessoas em fim de vida


O projecto de lei do CDS sobre Direitos das Pessoas em fim de vida foi aprovado na semana passada no parlamento, na versão final.
Esta medida consagra, densifica e compila um conjunto de direitos, alguns deles já existentes, mas dispersos, e alguns outros novos. Passou com os votos do PSD e CDS e a abstenção do PCP, do BE e do PS.
A novidade principal, o que se quer mudar e reforçar, é dar mais relevância à situação e aos direitos das pessoas em fim de vida, pessoas essas que, estando em situação vulnerável, devem conhecer melhor os seus direitos nessa matéria e tantas vezes não têm voz. Esta é a resposta devida que entendemos ir de encontro às necessidades dos doentes e seus familiares, a verdadeira resposta ao sofrimento, o sofrimento que todos queremos que não exista."
A prossecução de um bom fim- mitigar o sofrimento em fim de vida – não pode justificar o recurso a um mau meio - executar a morte de alguém, explica Isabel Galriça Neto ao stopeutanasia.pt
Para saber mais leia aqui.