A Associação Plataforma Pensar&Debater apresentou dia 18 de Maio a sondagem sobre eutanásia e cuidados paliativos. O estudo revela que os portugueses preferem investimento nos cuidados
paliativos e não na eutanásia. A empresa de sondagem IMR dá conta
que 75% dos inquiridos concordou com a frase «A prioridade em
Portugal deve ser investir nos cuidados paliativos». Apenas 16,7%
entendem que a aposta deve ser na legalização da eutanásia. Mas os
inquiridos nesta sondagem dividem-se quanto à perceção de
possíveis riscos da legalização da eutanásia. Embora 67,5%
associe a potenciais riscos de abuso, só 36,2% acha que «envolve
muito risco». Esses riscos têm que ver com a decisão de haver
pressão ou outra pessoa a decidir a eutanásia.
A sondagem foi feita através de 634 inquéritos telefónicos, em todo o país. As perguntas feitas diziam respeito ao chamado fim de vida: cuidados paliativos e eutanásia. Quanto aos primeiros, 48,4% dos inquiridos dizem saber exatamente de que se trata. Quando se pergunta o que está associado a este tipo de cuidados, 74% respondeu «estar acompanhado», 66,7% «não ter dores», 63,3% «estar apoiado psicologicamente. Talvez por isso uma esmagadora maioria de 85,3% de inquiridos referem que gostariam de ter acesso a cuidados paliativos num momento de doença grave.
A mesma sondagem revela que os principais receios que os portugueses têm quando pensam no fim da vida são: 72% sofrimento, 61,4% ser um peso para a família, 47,9% o sofrimento, 36,5% a solidão.
A mesma sondagem revela que os principais receios que os portugueses têm quando pensam no fim da vida são: 72% sofrimento, 61,4% ser um peso para a família, 47,9% o sofrimento, 36,5% a solidão.
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