Retrocessos culturais na sociedade ocidental
O
quotidiano da sociedade ocidental é vivido de forma frenética. O
tempo de reflexão e informação aprofundada é praticamente
inexistente. A consequência desta forma de vida, leva-nos a olhar os
acontecimentos nacionais e internacionais de uma forma superficial
acompanhada, nalguns casos, com a sensação de nada se poder fazer.
Ultimamente, tem-se discutido a possibilidade de legalizar a
eutanásia. Dizem os seus defensores que se trata de um
ato médico de tirar a vida sem dor, a quem assim o deseje, em
virtude de ser portador de uma doença sem cura que cause grave
sofrimento e desde que a pessoa esteja na posse de todas as
suas faculdades. O sofrimento segundo a praxis experienciada
revela mais um carácter moral do que físico, para o qual há sempre
solução. Estamos a falar de pessoas fragilizadas pela doença
que poderão sentir que são um peso para a sociedade e seus
cuidadores. O desgaste de ambas as partes leva a que os técnicos
de saúde tenham um papel relevante na diminuição da dor física e
moral. Nunca dar a morte! A experiência noutros países
onde a eutanásia já há muito é praticada, tem revelado abusos
assustadores abrangendo casos de depressão (muitas vezes reativas e
com cura), demência o que já levou muitos idosos a fugir da Holanda
para Alemanha. A aplicação da lei sabe-se como começa e…
como acaba. Para além da própria lei mostrar que a vida não é um
bem em si mesmo,só tem este direito aquele que estiver são, fôr
útil, eficiente, enfim forte...Afinal à evolução tecnológica
contrapõe-se um aumento do pragmatismo ,egoísmo ingratidão
indiferença…a eutanásia revela o fracasso do amor, da entrega, do
serviço enfim da expressão mais alta da nossa dignidade humana!
Proibiu-se, a pedido do PAN, a eutanásia ou o abate, aos animais. O
SER HUMANO VALE MENOS???*Jurista
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