A questão do suicídio
assistido por médicos é uma questão que tem sido debatida
tanto na comunidade médica como na população em geral.
Alterações recentes da lei, por alguns países europeus, trouxeram a
questão para a linha da frente, talvez mais do que nunca.
Mark S. Komrad, ético
do Sistema de Saúde de Sheppard Pratt, em Baltimore discutiu estas
mudanças durante a reunião anual da associação psiquiátrica americana, em Atlanta, em Setembro 2016. Países como a Bélgica e os Países Baixos
estiveram na vanguarda destas mudanças durante a última década,
permitindo o acesso da doença mental a este procedimento, além
dos doentes terminais, os únicos que estavam qualificados
até este ponto.
Para muitos psiquiatras,
um dos seus maiores desafios na sua prática diária é trabalhar
para mostrar aos pacientes que o suicídio não é a solução para
seus problemas. Mas mudanças nos critérios de suicídio assistido por
médicos na Europa incluem permitir a doença mental como um
critério a ter no suicídio assistido.
Na reunião anual
da Associação Psiquiátrica Americana, Mark S. Komrad, disse que os psiquiatras estão numa posição muito difícil na Europa, razão pela qual
já há trabalho feito nesta área para garantir que leis semelhantes não sejam
promulgadas nos Estados Unidos e noutros países no mundo.
Komrad
disse que estas mudanças "apresentam como finalidade" ter
o suicídio como uma opção nos planos de tratamento para pacientes
com doença mental. Durante a reunião anual da Associação Americana de Psiquiatria, Komrad liderou um esforço no congresso da organização para aprovar uma resolução contra a permissão de leis semelhantes sobre o tema a ser aprovado neste país, que permitiria a doença mental ser um critério aceitável para um paciente terminar a sua vida com a ajuda de um médico. Esta é a questão mais importante que abordou na sua carreira e que o tem levado a trabalhar por esta causa mais do que por qualquer outra.
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