Texto traduzido e adaptado do
Instituto Europeu de Bioética por Carlos Aguiar Gomes
Serviço de informação multidisciplinar criado por cidadãos para divulgar as diversas escolhas e caminhos alternativos à eutanásia e ao chamado “suicídio assistido”. Promovendo a cultura do respeito pelos mais vulneráveis.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Estado vegetativo persistente II - Mergulhar e sair do coma
Nos nossos dias, numerosas pessoas – entre as quais jovens – são vítimas de acidentes ou de patologias que provocam lesões cerebrais graves e agudas com períodos de coma mais ou menos longos. A saída de um estado de coma caracteriza-se pela abertura dos olhos. Este “despertar” não significa porém a retoma de uma comunicação do paciente com o seu meio envolvente. Certos doentes, saídos do coma, encontram-se num estado qualificado de “neurovegetativo” ou de “pauci-relacional”. Este estado, após um certo lapso de tempo, geralmente fixado num ano, é classificado de “persistente”. Toda a expressão de vida destas pessoas funda-se sobre a actividade do tronco cerebral, este assegura as funções vegetativas do encéfalo. As funções nobres, que dependem do córtex, estão fora de serviço. Segundo as aparências, nenhuma ideia, nenhuma emoção percorre estas pessoas que não emitem nenhum sinal de consciência.
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