Setembro,
o mês das vindimas, da recolha do fruto que se irá transformar em
vinho, um produto que tanto nos tem honrando, que é sinónimo
de alegria, e que desde há muitos anos coloca Portugal em evidência
no mapa do mundo.
Setembro
é também o mês do balanço que permite voltar ao trabalho já com
as contas feitas e fazer planos para a vida que irá recomeçar, depois dum descanso merecido. O movimento cívico STOP eutanásia não
podia ficar de fora. Depois de um ano de trabalho incansável, de se
ter tornado visível na arena política, na sociedade civil e na
esfera internacional, muito há a dizer deste movimento que nasceu em
Portugal, mas que tem como padrinhos a França e a Bélgica. Recentemente, participámos na Universidade de Verão da Alliance Vita
que nos deu uma grande perspectiva de defesa da vida e como vale a
pena lutar pela dignidade da vida humana.
Por
isso, recomeçamos com muita alegria este trabalho pela defesa dos
mais frágeis, dos que não tem voz.
Resumindo
a ainda pequena história do STOP eutanásia, podemos dizer que hoje contamos com
cerca de 20 especialistas das áreas da saúde, do Direito, da
filosofia, da psicologia, de acompanhamento espiritual e de 400
pessoas que tendo assistido as nossas conferências e sessões de
esclarecimento estão prontas a ir para o combate pela defesa da
dignidade da pessoa humana. Um combate que assenta na Paz e na busca
da Verdade.
Um
pouco da nossa história que começou em Julho de 2016:
.
Convidamos especialistas estrangeiros para nos esclarecerem sobre a
realidade da lei da eutanásia na Europa, sobretudo na Bélgica e
Holanda e as suas terríveis consequências. Quisemos também saber
como se combate com profissionalismo, como é o caso da França.
.
Criamos um blog com a intenção de formar e informar, esclarecer e
testemunhar tudo o que tem
a
ver com o tema da eutanásia .
.
Participamos na Université de la Vie, uma iniciativa da Alliance
Vita França, na área da
biopolítica
e bioética.
.
Organizamos sessões de formação em diversas cidades e vilas do
país.
.
Contactamos e conversamos com jornalistas.
.
Participamos em manifestações públicas com apelo aos políticos.
.
Entramos em debates. Ouvimos com atenção os que não pensam como
nós, sem os considerar
inimigos.
.
Fomos porta voz dos juristas que têm no Direito o seu porto seguro
na defesa dos mais frágeis,
ao
entregar uma carta dirigida a todos os deputados da AR.
.
Fomos recebidos por todos os grupos parlamentares.
.
Ouvimos médicos que tem como principal e único, o juramento de
Hipócrates.
.
Aprendemos com filósofos a reflectir o verdadeiro sentido da vida
humana.
.
Convidamos pessoas doentes para darem o seu testemunho sobre a
experiência de estar
hospitalizado,
a sua relação com os cuidadores e que conselhos podem dar para
ajudar a
humanizar
a sociedade.
. Lançamos os folhetos "10 razões Porque dizer Não a eutanásia" e " 10 Ideias Solidárias".
.
Fomos oradores num grande encontro internacional com o tema: “ A Arma da Paz, para um novo
compromisso na defesa da vida humana”.
Tudo
isto porquê?
Porque
nascemos com uma vocação muito própria e um desejo profundo de
procurar caminhos de entendimento, de busca da verdade sobre o homem,
de uma nova ecologia humana e de nunca ver no outro um inimigo a
abater, mas alguém que por ser ao mesmo tempo grande e frágil
procura desesperadamente formas de atenuar o sofrimento.
Nascemos,
caímos, levantamo-nos, cansamo-nos, alegramo-nos, e por tudo isso
sentimo-nos fortes e capazes de ir em frente. Queremos ir mais longe,
formar mais pessoas, alertar e acordar todos para que acreditem que a
vida também está nas nossas mãos, não para matar, mas para cuidar
e aliviar. Desejamos usar e provocar a nossa inteligência na busca
de gestos mais humanos, despertando consciências . Queremos aprender
a aproximar e escutar, com Paciência que é afinal a ciência da
Paz. E se já podemos contar com amigos de Franca e Bélgica ,
desejamos muito contar com Portugal, este País que tem na sua génese
uma enorme vontade de servir e de ir mais longe. E convidamos a
contactarem-nos para juntos formarmos um exército de boa vontade.
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