Temos direito a morrer pacificamente, com o mínimo de dor, e a sociedade deve proporcionar os meios para isso. Mas teremos o direito de pedir (ou de exigir) que acabem ativamente com a nossa vida?
Que caminho coletivo
queremos trilhar em Portugal? A resposta a esta questão diz muito
sobre a sociedade que queremos ser.
O reflexo humano
ancestral perante alguém que se tenta suicidar — normalmente no
meio de grande sofrimento emocional, psicológico ou físico — é,
e sempre foi, salvar aquela pessoa, fazer o possível por demovê-la,
tentar perceber o seu problema e dar a mão. Quantas pessoas
conhecemos que quiseram acabar com a vida e que, ajudadas, acabaram
por se arrepender e viveram vidas felizes e longas? Se virmos alguém
a preparar-se para saltar de uma ponte, se nos cruzarmos com alguém
que acabou de ingerir uma dose letal de comprimidos ou que ameaça
apontar uma arma à cabeça, o que fazemos? O que achamos que devemos
fazer? Deixar andar? Ficarmo-nos por considerar que “se foi isso
que esta pessoa decidiu em liberdade, então o problema é dela e não
meu”?
Professor da Universidade de Coimbra
Leia o artigo na integra aqui.
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