Vai ser apresentado no Parlamento dia 15 de Fevereiro, próxima quarta-feira, o ante projecto de lei sobre a morte assistida do Bloco de Esquerda, anunciado na imprensa pelo ex-deputado e antigo dirigente do BE João Semedo, o qual defende que a eutanásia possa ser realizada em espaços privados e "espaços sociais", algo que representa um perigo de “mercantilização” que a lei deve prever.
O secretário-geral dos comunistas, Jerónimo de Sousa, já veio dizer que considera ainda prematura qualquer discussão sobre a eutanásia, defendendo um debate amplo, profundo e generalizado. O PCP considera a necessidade de apuramento e aprofundamento sem radicalismos" e que "é prematuro avançar já com posições que não resultam da verificação dessa convergência ampla que é necessário criar para enfrentar este problema".
No Movimento Cívico Stop eutanásia sabemos que uma vez promulgada a lei da eutanásia os limites resvalam rapidamente para os mais frágeis da sociedade. Colocam-se questões nos casos de pessoas que alegam “sofrimento intolerável” sem estarem no final das suas vidas, mas que solicitam eutanásia estando deprimidos, cansados de viver, ou para crianças como se tem aliás verificado com cada vez maior frequência na Holanda e na Bélgica.
Consideramos que existe um grande desconhecimento da eutanásia em Portugal, pelo que verificamos na sociedade civil, nas mensagens do Presidente da Republica e nas declarações dos partidos com assento parlamentar, nomeadamente, o Partido Comunista e o Partido Socialista, pelas declarações de Isabel Moreira, no dia 1 de Fevereiro, dia do inicio do debate na Assembleia da Republica sobre a eutanásia.
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