Segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, o termo exprime a omissão intencional de cuidados ou tratamentos que são necessários, proporcionados e razoáveis, deixando morrer o paciente. Esta expressão é, às vezes, indevidamente utilizada para referir, naquilo que é uma boa prática médica, a omissão de tratamentos desproporcionados e que são indesejáveis, muito custosos (o que se designa por futilidade terapêutica) e agravam o sofrimento [ver definição de limitação do esforço terapêutico neste blogue]. A SPCP recomenda que, de maneira geral, não se utilize a expressão em geral. No entanto, refere a associação, "sobretudo por razões académicas, é conveniente manter a expressão e o conceito específicos de eutanásia passiva pois, por vezes, acaba-se assim com a vida do paciente por indicação médica: negando-lhe cuidados que são necessários e razoáveis."
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