"Todos os cidadãos, sem excepção, devem ter acesso aos melhores cuidados continuados e paliativos que lhes permitam viver com dignidade e sem sofrimento até ao fim da sua vida. Muitos defendem a eutanásia porque acham ou sentem que aqueles cuidados de excelência que dão qualidade de vida não chegam a todos. Ora, é isto que deve ser discutido e é para este apoio universal que temos todos de trabalhar. Do ponto de vista psicológico desistir de viver coloca-se quando o sofrimento e mal estar é tão grande e continuado, sem que exista esperança de conforto e bem estar. A cultura humanista tem de privilegiar a vida e à procura desse conforto e desse bem estar. A eutanásia não é nem pode ser a solução."
Abel Matos Santos, Psicólogo clínico e psicoterapeuta no Hospital de Santa Maria
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